Outro dia fui questionado por uma pessoa sobre quais Orixás cabem na Umbanda e que era necessário um denominador comum, o que a principio me pareceu inocência ou discriminação.
Percebi que da mesma forma vejo que o pantaleão africano incomoda muita gente e é fácil perceber isto pois dede o I Congresso Umbandista em 1941 o tema central foi a “purificação da religião”, por eliminação de elementos africanos. Nos ensinamentos que repasso aos médiuns do Templo e Escola de Umbanda Luz da Aruanda – Teu Lar, temos a visão que tudo faz parte de um processo evolutivo e se estamos falando de Orixá, estamos falando da África. Existe a historia do negro sem o Brasil, mas não há história do Brasil sem o negro, e podemos ter a mesma constatação quando falamos do culto de Nação e a Umbanda, por mais que queiramos deixá-la “pura” pois usamos a referência Orixá/Energia da Natureza e assim tudo que faz parte da Gênese Yoruba cabe de alguma forma dentro da Umbanda.
Uma prova disto é quando entramos em vários templos umbandista, inclusive o Teu Lar, onde não vemos elementos africanos ou culto a Òrìsà e não podem ser classificados por exemplo como Umbanda trançada ou Omolokô, mas sim um respeito a ancestralidade e a força da natureza.
Acreditamos que algumas visões distorcidas pelas pessoas e não pela visão Yorubá, além de toda a discriminação ocorrida por estes cultos tenham atrapalhado no entendimento da sociedade.
Neste ponto a Umbanda tem evoluído de forma fantástica, afinal é difícil para qualquer pessoas desejar ser descendente, iniciado e/ou consagração para um Orixás com as inúmeras “estórias” que degradam nossa crença, como por exemplo a difamação feita à aguerrida Yansã, quando a retratam como mulher mundana que viveu trocando de parceiros, ou a Obá que teria cortado a própria orelha esquerda para fazer uma sopa e oferta-la a Xangô.
A diversidade e as ramificações nos tornam numa religião sem clero-estruturado, mas isto não quer dizer que temos que ser desorganizados e sem representações, ou mesmo que não devemos divulgar a nossa doutrina em livros, internet e etc. É certo que sempre haverá debate sobre este material e isto correrá pois os autores sempre preservarão os “mistérios” e “segredos” que aprenderam.
Uma das maiores belezas que temos é a possibilidade de vermos a Umbanda por vários pontos de vista e assim satisfazermos as pessoas conformes a sua necessidade.
Independente da liturgia, os princípios que norteiam a Umbanda, como a caridade, estão presentes em todas as linhas, e este deve ser o norte seguido por nós.
Percebi que da mesma forma vejo que o pantaleão africano incomoda muita gente e é fácil perceber isto pois dede o I Congresso Umbandista em 1941 o tema central foi a “purificação da religião”, por eliminação de elementos africanos. Nos ensinamentos que repasso aos médiuns do Templo e Escola de Umbanda Luz da Aruanda – Teu Lar, temos a visão que tudo faz parte de um processo evolutivo e se estamos falando de Orixá, estamos falando da África. Existe a historia do negro sem o Brasil, mas não há história do Brasil sem o negro, e podemos ter a mesma constatação quando falamos do culto de Nação e a Umbanda, por mais que queiramos deixá-la “pura” pois usamos a referência Orixá/Energia da Natureza e assim tudo que faz parte da Gênese Yoruba cabe de alguma forma dentro da Umbanda.
Uma prova disto é quando entramos em vários templos umbandista, inclusive o Teu Lar, onde não vemos elementos africanos ou culto a Òrìsà e não podem ser classificados por exemplo como Umbanda trançada ou Omolokô, mas sim um respeito a ancestralidade e a força da natureza.
Acreditamos que algumas visões distorcidas pelas pessoas e não pela visão Yorubá, além de toda a discriminação ocorrida por estes cultos tenham atrapalhado no entendimento da sociedade.
Neste ponto a Umbanda tem evoluído de forma fantástica, afinal é difícil para qualquer pessoas desejar ser descendente, iniciado e/ou consagração para um Orixás com as inúmeras “estórias” que degradam nossa crença, como por exemplo a difamação feita à aguerrida Yansã, quando a retratam como mulher mundana que viveu trocando de parceiros, ou a Obá que teria cortado a própria orelha esquerda para fazer uma sopa e oferta-la a Xangô.
A diversidade e as ramificações nos tornam numa religião sem clero-estruturado, mas isto não quer dizer que temos que ser desorganizados e sem representações, ou mesmo que não devemos divulgar a nossa doutrina em livros, internet e etc. É certo que sempre haverá debate sobre este material e isto correrá pois os autores sempre preservarão os “mistérios” e “segredos” que aprenderam.
Uma das maiores belezas que temos é a possibilidade de vermos a Umbanda por vários pontos de vista e assim satisfazermos as pessoas conformes a sua necessidade.
Independente da liturgia, os princípios que norteiam a Umbanda, como a caridade, estão presentes em todas as linhas, e este deve ser o norte seguido por nós.
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